daquelas que você escreve a noite tentando se domar.
Pássaro
Em meu peito há um pássaro
Que me tenta a transloucar
Sempre que sua lembrança tenta
O pássaro quase me faz lunar
Luto ser maior que ele
E suas asas não me levar
Levar mais longe que posso
E minha vida não continuar
Em meu peito há um pássaro
Que sabe Deus com que força
O consigo controlar
Em meu peito há um pássaro
Mais danado a ele não há
Ele prefere tomar a noite
Para a mim ele tentar
Quando é tarde eu corro ao vento
Pra suas asas não tomar
O controle do meus passos
A direção da minha vida
E assim me usurpar.

Em meu peito há um pássaro
Que me tenta ao pernoitar
Voar pelo céu à noite,
Nos mais baixos dos terrenos
Onde a lua clarear.
Solto os cabelos ao vento
E me ponho a cantar.
Cantar mais alto que o pássaro
E não ouvi-lo a gritar.
Gritar seu canto enaltecido,
Convencido que é só ele
E que mais belo a ele não há.
O seu canto é bonito
Mais ingênuo do que belo
E ainda é tão único
Não há quem possa assim cantar.
Em meu peito há um pássaro
É perigo o soltar.
O seu canto é ingênuo,
Imatura sinfonia
Ele acha que só ele sabe cantar.
Só Deus sabe com que força
O consigo controlar.
Tomo um gole de vinho grego
Grito interno e fecho os olhos
Para poder enxergar.
Me abraço bem aberto
Para suas asas não me tomar.
Em meu peito há um pássaro
Que quer minhas noites dominar.
Quando é dia ele se esconde
Pois sozinho quer brilhar
Mas a noite é só dele
E sabe Deus com quanta força
O consigo controlar.
3 comentários:
Que bom Edu! haha
Sempre legal escrever e colocar nos pensamentos pra fora.
abs.
Bem-vindo Eduardo! entre sempre, comente, a casa é sua! bjim! ah, muiot legal seu blog tb... vou estar sempre por aqui ...
Oi Edu ... orbigadíssima pelas palavras tão sábias. Agora é a hora de fazer as coisas acontecerem ... bjim
Postar um comentário