quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Descosturo pela ponta ou começo pelo centro?

Escrita um dias desses, tentando continuar um relacionamento incerto.



Recomeçar?
Ou apenas continuar?
Desistir?
Ou tentar correr atrás?
Será que vou me rebaixar se pedir mais uma chance?
Devo esperar você pensar?
Quantos dias você precisa?
Quantas horas?
Devia eu ter ligado ontem?
Devo eu ligar agora?
Ou daqui a meia hora?
Não, talvez em oito dias?
Em uma semana ou quando escrever a trigésima quinta linha?

Posso eu ligar ao menos pra saber se você está bem?
Ou vai parecer sou insistente?
E se a gente conversasse e se a gente esquecesse?
Os três últimos dias que passaram fora de nossas fronteiras;
Não, a nós não pertenciam!
Ou se a gente até mesmo encarasse que pode haver um tipo de
relação em que se abra cada vez que se converse?
Estou eu cedendo demais?
Tentando buscar por um fio que hoje mais
já não existe e virou um grande pano que encobre
o que me recuso a enxergar?
Descosturo pela ponta ou começo pelo centro?
Grito alto e bem forte ou devo sussurrar ao pé do ouvido?
Devo eu fazer segredo ou contar aos meus/seus amigos?
Como se eles não soubessem!

Devo fingir que nada existe?
Ou apenas reconhecer que eu quero que você fique, fique e fique!
Devo lhe fazer um convite ou me fazer que sou difícil?
Lembra quando numa das conversas jogadas foras
entre amigos e você eu disse
pior é homem apaixonado, pois de ter noção ele desiste?
Devo eu ligar agora?
Mas por que eu digo isso se não estou apaixonado?
Bom, não sei!
Afirmo certo que me arrancas sorrisos suficientes,
para que eu ao menos tente,
lhe trazer aqui de volta muito além de pensamentos.
Tentar corrigir meus desvios de caminho,
mas ter a certeza que minha promessa eu cumpri;
Não tomei iniciativa durante a viagem.
Apenas invadi seu sono, passei horas lhe observando, a dormir,
tentando, eu bobo, invadir a sua mente.
Roubei um beijo em seu rosto, depois de horas conflituosas pensando;
Devo mesmo fazer isso ou vai parecer inconveniente?
Há muito mais para dizer. Talvez tudo na tentativa de lhe reconquistar.

Pior de tudo isso foi a mim eu usurpar:
ao beijar uma pessoa e a você desejar!
Ser sincero é virtuoso.
Mas dizem que tudo em demasia se torna arriscado.
Será que ainda vamos conversar?
Devo esperar você pensar?
Quantos dias você precisa?
Quantas horas?
Devia eu ter ligado ontem?
Devo eu ligar agora?
Ou daqui a meia hora?
Não, talvez em oito dias?
Uma semana ou quando escrever a trigésima quinta lauda?
E se a gente conversasse e se a gente esquecesse?
Estou eu cedendo demais?
Devo fingir que nada existe?
Ou apenas reconhecer que eu quero que você fique, fique e fique!

4 comentários:

Anônimo disse...

uau.
fazia tempo que não eu comentava em blogue nenhum, mas tenho de dizer que esse texto tá muito bom.
parabéns.

VF disse...

Caióóóóóóó
kkkkkkkkkkkkkkkkk
adorei o seu blog
escrevo pouco msm
curto e grosso
saudadee
apareça +

abraço

Carol disse...

que texto lindo.... adoreiiii viu... quantas linhas e dúvidas...esse quebra-cabeça de amar me tira qualquer um do sério ... bjoooo

Rachel Motta disse...

oi, Eduardo
primeiro, agradeço à visita ao meu blog de Pernambuco e peço desculpas pela ausência...

valeu o recado, pois só assim pude conhecer também o seu trabalho. Está de parabéns! Conseguiu retratar direitinho muitas incertezas que passamos durante relacionamentos.

beijos e volte sempre

PS: vc também é jornalista?