quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Não me canso de ouvir essa!


Something to Remember / Algo para Lembrar

Seems I've played the game / Parece que participei de um jogo
for much too long / por muito tempo.
I let people buy my love / Deixei as pessoas comprarem meu amor,
and I never got to sing / E eu nunca cantei
my songs for you / minhas canções pra você.

I had all my bets laid all on you / Eu tinha apostado tudo em você.
Set your stakes too high / Apostar muito alto
you're bound to lose / é estar destinado a perder.
In the game of love / No jogo do amor,
you pay your dues / Você paga aquilo que deve.

Say that happiness / Disse que felicidade
cannot be measured / Não pode ser medida
And a little pain can bring you all / E uma dorzinha pode trazer todos
life's little pleasures / os prazeres da vida
What a joke / Que piada.

I was not your woman / Eu não fui sua mulher
I was not your friend / Eu não fui sua amiga.
But you gave me / Mas você me deu,
Something to remember / Algo para lembrar
No other man said love yourself /Nenhum outro homem disse ame a si próprio
Nobody else can / Ninguém mais pode
We weren't meant to be / Nós não fomos destinados um para o outro
At least not in this lifetime / Pelo menos não nesta vida.
But you gave me something to remember / Mas você me deu algo para lembrar
I hear you still say / Eu ainda ouço você dizer,
Love yourself / Ame a si próprio.

Guess I'm waiting for my place/Acho que estou esperando pelo meu lugar
in your sun / no seu sol.
Wish I had the chance to know you/Queria ter a chance de te conhecer,
and it wasn't stormy weather/E que isto não fosse em clima de tempestade.

What a shame... / Que vergonha...
Who's to blame ? / Quem tem culpa?

______________________________Escrita para a trilha sonora do filme Dick Tracy (1990-EUA - Romance Policial inspirado em HQ) por Madonna and Patrick Leonard

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Descosturo pela ponta ou começo pelo centro?

Escrita um dias desses, tentando continuar um relacionamento incerto.



Recomeçar?
Ou apenas continuar?
Desistir?
Ou tentar correr atrás?
Será que vou me rebaixar se pedir mais uma chance?
Devo esperar você pensar?
Quantos dias você precisa?
Quantas horas?
Devia eu ter ligado ontem?
Devo eu ligar agora?
Ou daqui a meia hora?
Não, talvez em oito dias?
Em uma semana ou quando escrever a trigésima quinta linha?

Posso eu ligar ao menos pra saber se você está bem?
Ou vai parecer sou insistente?
E se a gente conversasse e se a gente esquecesse?
Os três últimos dias que passaram fora de nossas fronteiras;
Não, a nós não pertenciam!
Ou se a gente até mesmo encarasse que pode haver um tipo de
relação em que se abra cada vez que se converse?
Estou eu cedendo demais?
Tentando buscar por um fio que hoje mais
já não existe e virou um grande pano que encobre
o que me recuso a enxergar?
Descosturo pela ponta ou começo pelo centro?
Grito alto e bem forte ou devo sussurrar ao pé do ouvido?
Devo eu fazer segredo ou contar aos meus/seus amigos?
Como se eles não soubessem!

Devo fingir que nada existe?
Ou apenas reconhecer que eu quero que você fique, fique e fique!
Devo lhe fazer um convite ou me fazer que sou difícil?
Lembra quando numa das conversas jogadas foras
entre amigos e você eu disse
pior é homem apaixonado, pois de ter noção ele desiste?
Devo eu ligar agora?
Mas por que eu digo isso se não estou apaixonado?
Bom, não sei!
Afirmo certo que me arrancas sorrisos suficientes,
para que eu ao menos tente,
lhe trazer aqui de volta muito além de pensamentos.
Tentar corrigir meus desvios de caminho,
mas ter a certeza que minha promessa eu cumpri;
Não tomei iniciativa durante a viagem.
Apenas invadi seu sono, passei horas lhe observando, a dormir,
tentando, eu bobo, invadir a sua mente.
Roubei um beijo em seu rosto, depois de horas conflituosas pensando;
Devo mesmo fazer isso ou vai parecer inconveniente?
Há muito mais para dizer. Talvez tudo na tentativa de lhe reconquistar.

Pior de tudo isso foi a mim eu usurpar:
ao beijar uma pessoa e a você desejar!
Ser sincero é virtuoso.
Mas dizem que tudo em demasia se torna arriscado.
Será que ainda vamos conversar?
Devo esperar você pensar?
Quantos dias você precisa?
Quantas horas?
Devia eu ter ligado ontem?
Devo eu ligar agora?
Ou daqui a meia hora?
Não, talvez em oito dias?
Uma semana ou quando escrever a trigésima quinta lauda?
E se a gente conversasse e se a gente esquecesse?
Estou eu cedendo demais?
Devo fingir que nada existe?
Ou apenas reconhecer que eu quero que você fique, fique e fique!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Faça um pedido!



Sempre que vejo uma "estrela cadente" (sempre! sempre! sempre!)
é automático, é uma reação involuntária, eu peço um grande amor!

Se estou namorando e a vejo cair, peço para que aquele grande amor
(pois só namoro quando estou apaixonado) seja meu a vida inteira.

Até agora parece que não deu muito certo,
mas,
não desisto!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Os sentimentos que me despertam um bom filme romântico


Já não guardo como segredo o fato de eu ser um pouco dramaticamente emotivo. Isso muitas vezes me serve como desculpa para não fazer algumas coisas, tais quais assistir alguns bons filmes românticos sozinho em casa. Porém, na última terça-feira a noite, a vontade de ver um bom filme foi muito além desse pequeno fricote e decidi assistir “O Amor não tira férias” ( The Holiday, EUA, 2006).
Antes que qualquer sentimento apático me abatesse, a esperança do sempre sonhado final feliz me despertou sim muitos sorrisos irrequietos. O mais interessante é que muito mais além dos sorrisos o filme me causou uma sensação gostosa de quem parecia ter aprendido uma boa lição, ou pelo menos tivesse enxergado ali uma boa razão para não se desesperar em busca de um grande amor.

Na verdade ver, mesmo que na ficção, quatro vidas se cruzando ao acaso e dois romances como conseqüências tenham me levado a lembrar dois de meus romances (reais e vividos) que foram, para mim, os mais marcantes. Os meus também vieram ao acaso...
Parece que quanto mais procuramos por um romance menor a probabilidade de o encontrarmos. Quando o universo conspira por algum acontecimento, nem mesmo nós podemos ir contra ele.

P.S.: Agora devo assistir aos bons filmes românticos com maior freqüência quando sozinho em casa.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O universo conspira


Procuro fórmulas em pensamentos vagos. Inutilmente e insistentemente, pois sei que não há fórmula exata para o que nem eu mesmo sei onde vai chegar.
Mas as procuro. Nas melhores fases do meu passado. Em pensamentos direcionados que me provocam sorrisos e saudades. Não quero regredir ao passado. Apenas tento encontrar nele o caminho que me levou onde nem mesmo eu poderia imaginar chegar, embora sempre tivesse sonhado com aquilo.

Às vezes percebo que nem tudo está ao nosso controle. Apenas as escolhas mais burocráticas, como se vamos seguir em frente, dobrar a esquerda ou a direita. Mas se vamos corresponder a um sorriso, a um olhar e até mesmo a um aceno desconhecido podem fugir ao nosso controle. E ainda mais as conseqüências de seus efeitos e a durabilidade desses possíveis efeitos.
Sim. Percebo que não há uma fórmula ou um cálculo exato. Eu agi exatamente como agiria se tivesse 16 ou 42 anos. Pois embora nem tudo tenha sido perfeito foi exatamente como deveria ser.

Há certas coisas que só ocorrem por que o mundo conspira para que aconteçam. Muitas destas você não precisa mover nem mesmo um fio de seus cabelos e elas tomam proporções insustentáveis. Para outras, você soma forças com o mundo e elas transformam sua vida. Daí você enxerga que para algumas coisas não há uma resposta exata, apenas opções. Nem uma é mais correta que a outra, apenas levam cada uma a um caminho.